Vou falar agora de uma duologia polêmica - "Adivinhe
quem sou" e "Adivinhe quem sou esta noite"
Não vou dizer aqui que não gostei do livro, mas tiveram coisas nele que achei um tanto desnecessárias e apelativas demais. Como, por exemplo, a exaltação extrema de um feminismo, sem falar de uma relação praticamente aberta.
A história é de Yanira Van Der Val, uma jovem de 27 anos que
é espanhola, mas neta de holandesa, por parte de pai.
Yanira tem lindos cabelos loiros, olhos claros, e uma
sensualidade que não deixa passar nenhum homem. Ela sempre consegue o que quer,
na hora que quer, e sem nenhum pudor.
E foi exatamente isso que me incomodou bastante.
Já me assustei um pouco com o início da história devido ao
fato de que Yanira, a personagem principal, queria fazer amor com o antigo
namorado dela no carro, contudo, com as janelas abertas.
Ela nem ao menos se importou se alguém iria vê-la, o próprio
namorado mostrou até mais pudor e sensatez do que ela. Yanira, então, termina
com o cara simplesmente porque ele não tinha gostado de suas atitudes um
tanto... liberais.
Não vou contar aqui o que acontece no desenrolar da
história, mas posso dizer que muitas coisas me decepcionaram. Não pensei que
poderia pegar um livro tão ativista assim pelos direitos das mulheres - não que
isso não seja uma coisa boa, mas essa coisa de direitos iguais, politicamente
correto, me irrita.
Ainda acredito que a autora queria colocar algo muito quente
na história. Algo muito sensual e envolvente que fosse prender a atenção das
leitoras, ou dos leitores.
E. L. James prendeu a atenção das leitoras por sua história de romance retratar o BDSM, Silvya Day prendeu a atenção das leitoras por retratar de uma maneira um pouco chula como o casal se envolvia. Megan Maxwell, então, também queria prender a atenção de suas leitoras por retratar algo mais sensual.
E. L. James prendeu a atenção das leitoras por sua história de romance retratar o BDSM, Silvya Day prendeu a atenção das leitoras por retratar de uma maneira um pouco chula como o casal se envolvia. Megan Maxwell, então, também queria prender a atenção de suas leitoras por retratar algo mais sensual.
Entretanto, infelizmente, ela não soube pôr sensualidade na
história, mas apenas vulgaridade.
Quando digo que a personagem Yanira pensa e age de uma forma um tanto “liberal”, não exagero. Pois, até mesmo a relação que ela mantém com um homem que ela se apaixona perdidamente, que é Dylan Ferrasa, se torna liberal e bastante vulgar.
Quando digo que a personagem Yanira pensa e age de uma forma um tanto “liberal”, não exagero. Pois, até mesmo a relação que ela mantém com um homem que ela se apaixona perdidamente, que é Dylan Ferrasa, se torna liberal e bastante vulgar.
Até mesmo perdi as contas de tantas vezes que meus sorrisos
se desfaziam quando ele fazia uma certa proposta para ela, o que quebrava
completamente o clima de romance da história. E, sendo bastante sincera, quando
chegavam essas partes do livro, me dava uma tremenda vontade de parar de ler.
Porém, como já disse antes, não poderei dizer mais nada
além, pois seria um spoiler. Deixarei vocês verem e tomarem suas próprias conclusões.
Mas, fora essas partes que eu não gostei nem um pouco, digo que a história foi
boa.
Não a coloco na minha lista de favoritos, é claro. Mas, com toda a certeza, é uma história que vale a pena gastar um pouco de tempo para ler.
Não a coloco na minha lista de favoritos, é claro. Mas, com toda a certeza, é uma história que vale a pena gastar um pouco de tempo para ler.
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